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Trailblazer-vs-SW4

Tanto Chevrolet Trailblazer quanto Toyota SW4 receberam novidades em 2016: agora é hora de serem colocadas frente à frente, em um comparativo direto. Para começar, o Trailblazer é vendido sempre na versão topo-de-linha LTZ, com sete lugares e opções de motores 3.6 V6 a gasolina ou 2.8 Turbodiesel. A surpresa foi que, mesmo com a reestilização e a adição de diversos itens de série, seus preços caíram: foram R$ 3.800 a menos na versão V6 e R$ 2.100 para a opção Turbodiesel.

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Porém a SW4 ficou mais cara. As versões que brigam diretamente com a Trailblazer são a 4.0 V6 a gasolina (R$ 216.700, com sete lugares), a turbodiesel 2.8 (R$ 232.400, com apenas 5 lugares) e a turbodiesel 2.8 com sete lugares (R$ 237.700). De cara, o Trailblazer sai na frente. Afinal, são mais de R$ 47.000 de diferença.

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A Chevrolet aposta no custo-benefício do novo Trailblazer. Entre os equipamentos de série, estão ar-condicionado digital com saídas para os ocupantes das fileiras traseiras, piloto automático, vidros com função um-toque para todas as janelas, partida do motor remota pela chave, regulagens elétricas do banco do motorista, controle de tração e estabilidade, faróis automáticos e seis airbags. Com a reestilização, o SUV ganhou ainda sensores de estacionamento dianteiros (além dos já existentes traseiros), câmera de ré, sistema OnStar, alertas para saída involuntária de faixa, de colisão frontal, de pontos cegos e de movimentação traseira. O painel do Trailblazer adotou traços mais retos e materiais de melhor qualidade.

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Cobrando (muito) mais caro, a SW4 não oferece grande parte dos equipamentos do rival, mas o interior é conservador. Esqueça os diversos sistemas de alertas e assistência presentes no Trailblazer. O painel tem formato verticalizado e reto, assim como no Corolla. Materiais de toque rígido são utilizados em maior escala, contrastando com a porção central dotada de apliques de couro marrom, o mesmo dos bancos.

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A reestilização deu ares mais elegantes e robustos ao Trailblazer, que ganhou traços retilíneos. Na dianteira, para-choques, grade e faróis (agora com LEDs) são novos, assim como o rack de teto e as rodas de 18 polegadas diamantadas. Por dentro, o painel do modelo adotou linhas igualmente mais retas e horizontais, além de usar materiais de melhor qualidade e aparência, como superfícies de toque macio e detalhes cromados. Os bancos são sempre revestidos em couro.

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Mais um ponto positivo para o utilitário da Chevrolet vai para a motorização. Ambos têm motor 2.8 turbodiesel e câmbio automático de seis marchas, mas o Chevrolet sai na frente, com 200 cv e 51 kgfm de torque, ele vai de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos, enquanto a SW4, com 177 cv e 45,9 kgfm, cumpre a mesma tarefa em 13,4 segundos. Além das acelerações e retomadas mais ágeis, o consumo do Trailblazer também é melhor, sem falar nas frenagens: o modelo da GM chega a precisar de 9 metros a menos para parar totalmente a uma velocidade de 120 km/h, proporcionando muito mais segurança.

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O Traiblazer oferece boa dose de conforto em qualquer situação graças às modificações nos conjuntos de suspensão, coxins e freios, além da inclusão de vidros mais espessos, que garantem o silêncio a bordo. Com isso, ele enfrenta terrenos de terra ou asfalto de má qualidade (além de valetas) com valentia e sem que os ocupantes sofram com os impactos. A direção elétrica reforça o conforto do motorista, especialmente em manobras.

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O acesso à fileira traseira de bancos é mais fácil no Chevrolet, tanto pelo esquema de rebatimento da segunda fila, quanto pelo formato das portas traseiras — o corte diagonal da SW4 prejudica a entrada de pessoas ali. Também os dois têm saídas de ar-condicionado traseiras com comandos de velocidade. O cinto central da SW4, instalado no teto, parece estar ali de enfeite: é difícil conseguir fazer com que ele alcançasse o fecho no banco. Outro ponto negativo no SUV japonês está na ausência de sensores dianteiros para estacionamento, que fazem muita falta diante do para-choque prolongado.

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A linha 2017 do Trailblazer também passou a cobrar menos pelas revisões, que já eram mais baratas em relação à SW4 antes da reestilização. A Chevrolet também possui mais concessionárias disponíveis no país – 600 , contra 216 da Toyota. A garantia é a mesma para as duas: três anos.

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Mesmo com a fama da marca Toyota, a SW4 não é a melhor opção. Numa análise racional focada no produto, a Trailblazer se mostrou superior em quesitos como equipamentos, tecnologia embarcada, desempenho, consumo e vida a bordo, tudo isso cobrando mais de R$ 47.000 a menos que o rival japonês. Por mais que a SW4 tenha fama no mercado, nada justifica tamanha diferença.

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