Reconhecido pelo seu design atraente e vantajosa relação custo-benefício, o Kicks é confrontado com o HR-V em um embate promovido pelo UOL/Folha de São Paulo. Ao se apertar o botão de partida, o quadro de instrumentos do Nissan Kicks exibe uma bússola digital – e ao seu dispor, pode exibir instruções do navegador GPS, conta-giros, controle de chassi, ou dados das músicas – é um dos quadros de instrumentos mais interessantes dos últimos tempos. É um sinal de atrevimento da Nissan. Ao ser colocado ao lado do Honda HR-V, seu maior rival no Brasil, o jeitão de carro-conceito do Kicks se torna mais evidente.
Os bancos e o volante leve do Kicks parecem vindos de um veículo esportivo, algo longe da realidade. Os números de desempenho adequados à proposta urbana. No Nissan, o comportamento ao dirigir transmite segurança, ainda que a carroceria seja elevada para os para-choques não rasparem nas valetas.
O HR-V já teve fila de espera, mas hoje é encontrado para pronta entrega. Contudo, a versão EX custa R$ 93 mil e é menos equipada que o Kicks SL, R$ 3.000 mais barato. Os carros testados têm ar-condicionado digital, controles de estabilidade e direção com assistência elétrica, mas só o Nissan vem com seis airbags (há quatro no Honda), forrações de couro com 3 opções de cores e GPS integrado ao sistema multimídia.
Enquanto a versão SL é a única do Kicks (modelos mais em conta serão lançados em 2017), o Honda tem o topo EXL, vendido a R$ 101.400. No fim, o custo-benefício falou mais alto neste comparativo. Por oferecer mais tecnologia por menor valor de compra, o Nissan é o grande vencedor.