A Aliança Renault – Nissan anunciou hoje o aumento de 14% em sinergias anuais, para 5,7 bilhões de euros, em comparação com os 5 bilhões de euros obtidos em 2016, resultado da parceria das montadoras que formam a maior aliança da indústria automobilística mundial de 2018. As empresas-membro da Aliança se beneficiam de um aumento na redução de custos, receitas incrementais e custos evitados. As últimas sinergias refletem economias de escala realizadas pelas empresas-membro da Aliança, com vendas acumuladas que ultrapassam 10,6 milhões de veículos em 2017 – tornando-se o maior grupo automotivo do mundo em termos de vendas de carros de passeio e veículos comerciais leves.
“A Aliança tem um impacto direto e positivo no crescimento e na lucratividade de cada empresa-membro” comentou Carlos Ghosn, Chairman e CEO da Renault-Nissan. “Em 2017, a Aliança turbinou a performance de todas as montadoras, que completou seu primeiro ano como membro da Aliança, com ganhos em termos de sinergias.”
“Esperamos gerar ainda mais sinergias nos próximos anos à medida que a Aliança acelera a convergência por meio de um maior compartilhamento de instalações industriais, plataformas de veículos comuns, compartilhamento de tecnologias e uma presença conjugada, tanto em mercados maduros como nos emergentes. Reafirmamos nossa meta de ultrapassar os 10 bilhões de euros em sinergias até o fim de 2022.”
Por meio do planejamento estratégico de médio prazo Alliance 2022, as empresas-membro preveem vender mais de 14 milhões de veículos até o final do plano. Deste total, 9 milhões devem ser produzidos com base em quatro plataformas comuns, incluindo veículos elétricos e modelos do segmento B, além de uma expansão no uso de grupos motopropulsores comuns, passando de um terço para 75% do total. Graças à convergência em Engenharia, as empresas-membro da Aliança compartilham investimentos e custos de P&D, aumentando sua competitividade.
Em 2017, a Organização de Compras da Aliança evitou e reduziu custos significativamente, por meio da centralização de atividades como compras de componentes, equipamentos e ferramentais, negociações globais de contratos e fornecimento conjunto de energia para suas fábricas em todo o mundo. Em Manufatura, outras sinergias estão sendo realizadas por meio da produção de veículos baseadas em plataformas compartilhadas, como o Datsun Redi-GO e o Renault Kwid, além de atividades de manufatura cruzada, como é o caso da produção da picape Renault Alaskan em fábricas da Nissan em Cuernavaca, no México, e em Barcelona, na Espanha. Os custos associados com o transporte de veículos foram reduzidos significativamente em 2017, já que a Nissan consolida o frete de veículos acabados a partir de suas fábricas na Tailândia para suas respectivas redes de concessionárias.
A criação da unidade de negócio para Comerciais Leves em 2017 maximizou o desenvolvimento e a manufatura cruzados, entregando sinergias em custos e tecnologias de veículos, como a plataforma baseada na picape de 1 tonelada da Nissan pela Renault e a Daimler. Assim, é possível ampliar a cobertura de mercado da Aliança para 77%, com uma gama completa de 18 modelos das marcas Renault e Nissan. “Maior convergência e mais sinergias vão consolidar a sustentabilidade da Aliança em longo prazo”, comentou Carlos Ghosn.