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Somente nos seis primeiros meses de 2021, cerca de 100 mil a 120 mil veículos novos deixaram de ser fabricados no Brasil devido à crise dos semicondutores, segundo a Anfavea. A previsão é que a oferta do equipamento no mercado se estabilize no terceiro trimestre de 2022. Isso significa que, seguindo nesse ritmo, até lá, o mercado automotivo brasileiro deixará de ter 420 mil novos automóveis à disposição dos consumidores em nosso País.

Os semicondutores são componentes fundamentais para a indústria de transformação, utilizada na fabricação dos mais variados bens de consumo, como celulares, computadores, games, aviões, carros, entre tantos outros produtos.

Os principais reflexos dessa falta de abastecimento são três:

Preços mais altos: com menos produtos disponíveis e demanda alta, é natural que os preços aumentem. Em pesquisa encomendada pela Anfavea, 75% dos entrevistados afirmaram que querem trocar/comprar um carro em 2021. E a maioria deles (86%) vai recorrer ao mercado de usados.

Frota defasada: estudo da Fenauto de abril deste ano mostrou, que nos quatro primeiros meses de 2021, a procura por carros com mais de 13 anos cresceu 34,8%. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, já foram vendidos mais carros usados do que em 2019 inteiro.

Novas formas de uso de automóveis: “Existe uma demanda por locação crescente no Brasil. De um lado, por conta da pandemia, as pessoas sentem a necessidade de ter um meio de transporte individual, por outro, muitos querem usufruir de um carro, mas não têm como arcar com o custo da propriedade. A assinatura entra como uma solução”, analisa Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Na pesquisa feita pela associação, 29% dos entrevistados consideram fazer a assinatura de um veículo novo, número alto se levarmos em consideração que esse tipo de contrato começou a se popularizar durante a pandemia. No Brasil, empresas como Audi, Renault e Volkswagen oferecem automóveis por assinatura.

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