Nos primeiros meses do ano de 2022, os preços dos combustíveis para automóveis registraram alta nos preços, o que motivou alguns taxistas e motoristas de aplicativo a instalar o kit GNV (gás natural veicular) em seus carros. Hoje, a situação é completamente diferente: tanto gasolina quanto etanol tiveram seus valores significativamente reduzidos. Agora, donos de veículos com kit GNV estão preferindo abastecer seus carros com gasolina ou etanol. Em São Paulo, o litro do combustível derivado da cana-de-açúcar custa em média R$ 3,21, ao passo que o litro da gasolina custa R$ 4,70 e o metrô cúbico de GNV não sai por menos de R$ 5,11, fora os custos de conversão do veículo e dos cilindros de gás, que passa dos R$ 5.000,00, dependendo do modelo.
Motoristas comentam que, em seis anos, é a primeira vez que outros combustíveis se tornam mais vantajosos de se utilizar do que o GNV. Para rodar com gás natural, é preciso fazer uma manutenção preventiva do kit gás a cada 20.000 quilômetros rodados, que custa entre R$ 180,00 a R$ 250,00 – e este procedimento deve ser feito, em média, quatro vezes ao ano. Fora isso, os cilindros do GNV tomam um precioso espaço no porta-malas.
A alternativa para quem não quer ser pego de surpresa com as variações dos preços dos combustíveis e as desvantagens do GNV é partir para os carros elétricos, já disponíveis para compra e assinatura em todo o Brasil. O custo de uso de um veículo elétrico é muito mais reduzido em comparação com os automóveis a combustão, e ainda existem diversos pontos de recarga cujo uso é gratuito. O Kwid E-Tech, por exemplo, pode ser alugado por 12, 24, 36 ou 48 meses através do site Renault on Demand. O custo de um quilômetro rodado com o Kwid E-Tech é de R$ 0,06, enquanto o custo por km rodado em um veículo equivalente com motor a combustão é de R$ 0,48.