O Jornal do Carro (Estadão) acaba de publicar um comparativo do Nissan Kicks com os principais representantes do segmento de crossovers no Brasil: Hyundai Creta, Jeep Renegade e Honda HR-V. De acordo com o jornal, “a Nissan criou um carro bem diferente, que mostra sofisticação em diversos aspectos. A começar pela dirigibilidade (…) É a melhor do segmento, mesmo tendo suspensão traseira por eixo de torção. A Nissan usou e abusou da eletrônica, com controles para chassi, carroceria e trajetória das rodas e achou o equilíbrio perfeito entre conforto e segurança. O motorista encontra a melhor posição ao volante com facilidade.”
Sobre o Hyundai Creta, o jornal afirma que “A nota baixa fica para a dificuldade para desativar o aviso sonoro de aproximação de radares. O sistema, irritante, interrompe músicas e até conversas telefônicas via Bluetooth.”. O motor 2.0 decepciona (…) em parte por causa do casamento malsucedido com o câmbio de seis marchas. A transmissão fica confusa constantemente, sem saber quando fazer as trocas.”
“O consumo na cidade, de 6,5 km com um litro de etanol (aferido no computador de bordo), é tão ruim quanto o do Jeep. A suspensão tem ajuste voltado ao conforto. O problema é que o sistema deixa a desejar em firmeza e transmite sensação de insegurança em alta velocidade e curvas fechadas.”
“O HR-V peca em alguns aspectos de ergonomia. As entradas USB são difíceis de acessar e a tela da central multimídia, sensível ao toque, nem sempre responde de imediato aos comandos. O acionamento do computador de bordo, feito por meio de alavanca sobre o painel, é para lá de antiquado. O que surpreende nesse Honda é o preço, muito alto para um modelo cuja maior virtude é “andar na linha”.
“O Jeep até teve uma melhora de desempenho (…). O resultado, porém, ainda é insuficiente para seus 1.469 quilos, o maior peso do quinteto. O Renegade sofre para ganhar velocidade, fazer ultrapassagens e até mesmo encarar ladeiras. O consumo na cidade, de 6,5 km por litro de etanol (aferido no computador de bordo), é alto”.