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O ritmo das vendas de carros elétricos da Porsche no mercado europeu permanece lento. Focando agora em motores híbridos e a combustão, a baixa nas vendas resultará em uma demissão em massa na empresa, que planeja cortar 1.900 empregos em suas fábricas na Alemanha até 2029. As unidades afetadas incluem a fábrica em Zuffenhausen, responsável pela produção do Taycan e do Macan EV, ambos elétricos, e o centro de pesquisa e desenvolvimento em Weissach, ambos próximos a Stuttgart. Essa informação foi divulgada pelo jornal alemão Die Welt em 13 de fevereiro de 2025.

Além disso, a Porsche já havia anunciado outras duas rodadas de demissões, impactando cerca de 2.000 colaboradores. Essas medidas refletem a estratégia da empresa de ampliar sua linha de veículos com motores a combustão e híbridos, em resposta à demanda estagnada por modelos elétricos, especialmente na China, onde as vendas caíram 28% no último ano. A empresa também prevê investir €800 milhões no desenvolvimento de veículos a combustão e híbridos, o que deve afetar suas margens de lucro, estimadas entre 10% e 12% para este ano, abaixo da meta de longo prazo de 20%.

A crise na Porsche compõe uma retração generalizada no mercado automotivo europeu. Além da Porsche, outras marcar planejam fechar fábricas e demitir funcionários; existem fabricantes que produzem mais carros na Europa do que tem conseguido vender. A demissão na Porsche é fruto das difíceis condições econômicas do país, segundo informações da própria empresa. A marca de veículos esportivos chegou a informar no começo deste mês de fevereiro que se concentraria em motores híbridos e a combustão, com investimentos previstos de US$ 831 milhões. A Porsche anunciou que continuaria a produção do motor V8 para o Cayenne e o Panamera depois de 2030. As margens de lucro devem ficar entre 10 e 12% abaixo da meta de longo prazo de 20%. No último ano, a Volkswagen, empresa responsável por controlar a Porsche, fez um acordo com líderes sindicais para reduzir a demissão em massa na Porsche. A VW planeja atingir uma economia de aproximadamente 15 bilhões de euros.

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