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No segmento de picapes médias de luxo automáticas movidas a diesel, a Volkswagen é representada pela Amarok Extreme (baseada na versão Highline), enquanto a Toyota concorre com a Hilux SRX. A VW Amarok Extreme larga com ampla vantagem no quesito preço de compra. Enquanto é possível levar a picape por R$ 181.990 (incluindo pintura metálica e engate para reboque traseiro), a Hilux SRX custa R$ 194.520 com a pintura metálica. Externamente, a Hilux até é imponente, mas falta harmonia em seu design. Na geração lançada em 2015, ganhou linhas curvas e espichadas. A Amarok, no entanto, é mais imponente e elegante, com rodas de 20 polegadas, faróis de bixenônio com LEDs e luzes de neblina que acompanham o movimento do volante, além do santantônio integrado à caçamba.

Por dentro, a Amarok passa a impressão geral de ser melhor construída, diferentemente de alguns improvisos da Hilux, que chega ao cúmulo de por costuras no plástico duro para dar a falsa impressão que há revestimentos de couro no painel e tem vários botões sem nenhuma função na parte esquerda (foto abaixo).

A central multimídia da Toyota é lenta e pouco intuitiva, enquanto os controles de piloto automático não ficam no volante, e sim num “cotoco” fixado à coluna de direção no canto inferior direito, pouco ergonômico (na Amarok, ficam integrados à alavanca de seta, solução mais ergonômica). Repare, também, que a alavanca de câmbio fica muito deslocada para a direita e a fileira central de botões fica escondida pelos comandos do ar-condicionado.

Em termos de equipamentos, só a Amarok Extreme vem com os importantes sensores de estacionamento na frente e atrás, além de monitoramento de pressão dos pneus, banco do passageiro com ajustes elétricos (inclusive lombar) e extensores para as coxas, duas zonas de ar-condicionado, sensor de chuva, retrovisor interno anti-ofuscante, sistema multimídia com espelhamento de tela de celulares (MirrorLink, Google Android Auto e Apple CarPlay), dois leitores de cartão de memória SD e luz na caçamba.

Com os dois turbocompressores em conjunto, a Amarok rende mais que a Hilux SRX. São 180 cavalos (ante 177 cv). Ambas empatam quando o assunto é capacidade do tanque de combustível (80 litros), mas a Amarok possui duas marchas a mais que a Hilux no câmbio automático e ainda traz trocas sequenciais por paddle-shifts. Sem falar na estabilidade, muito superior na VW, enquanto a Hilux vendida no Brasil não teve alterações no gerenciamento do controle de estabilidade como realizado na Europa, deixando-a mais insegura em mudanças rápidas de faixa.

Na picape da Volkswagen há vários itens de segurança exclusivos: freios ABS off-road (faz pequenos travamentos para a terra/areia deslizada ajudar a frear o veículo em menor espaço), frenagem automática pós-colisão (em caso de acidente, reduz automaticamente a velocidade até 10 km/h, minimizando o risco de uma colisão secundária) e auxílio de frenagem na chuva (RBS). A Amarok também traz controles de tração e estabilidade, assistente de partida em ladeiras, bloqueio do diferencial acionado por botão e controle automático de velocidade de descida.

 

A Amarok é mais alta (1,83 x 1,815 m), larga (1,94 metro x 1,85 m) e tem distância entre-eixos maior (3,09 m x 3,08 m). Além disso, sua caçamba tem maior capacidade volumétrica (1200 x 1000 litros) e de carga (1017 x 1000 quilos). As duas trazem tração nas quatro rodas, porém só na Amarok as quatro rodas recebem força permanentemente.

Portanto, conclui-se que a Hilux se apoia na fama da rede Toyota para continuar entre as mais vendidas e cobra caro por isto, enquanto a Volkswagen Amarok oferece muito mais equipamentos, segurança, conectividade e tecnologia, além de manter a imagem de robustez e força, já reconhecidos pelo mercado.

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