
O Volkswagen T-Cross mal chegou ao mercado e já venceu o comparativo entre SUVs promovido pelo Jornal do Carro. Agora, a revista Quatro Rodas alinha o SUV da VW com os modelos Honda HR-V, Hyundai Creta e Jeep Renegade. Acompanhe a seguir como cada SUV se saiu no confronto:

A revista afirma que o Honda HR-V “tem um pacote de equipamentos dos mais básicos“. É o único que não tem sensor de estacionamento traseiro (que é útil em situações onde a câmera de ré está molhada, suja ou em ambiente escuro) e a partida do motor ainda é feita ao girar a chave. Ele carece de monitor de pressão de pneus, sensor de chuva e sistema Start-Stop. Se custasse menos que os rivais, essa carência de recursos seria justificada, mas não é o caso. O HR-V pesa no bolso não só na hora da compra. Ele também tem a manutenção cara. A soma de suas revisões até 60.000 km é a mais alta do comparativo. Sai por R$ 4.693.

Lançado em 2015, o Jeep Renegade ficou conhecido pelo fraco rendimento do motor 1.8 flex, que o faz andar pouco e beber muito. O Renegade obteve os piores números de desempenho do grupo. Ele precisou de 14,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h. E nas provas de consumo teve a pior marca no regime rodoviário, e a segunda pior no ciclo urbano, 9,6 km/l. Além disso, outro aspecto negativo antigo é o tamanho de seu porta-malas, com apenas 320 litros.

O Hyundai Creta é outro veterano, como o Renegade. Foi o mais gastão na cidade, com a média de 8,2 km/l na gasolina, e o segundo pior na estrada. O acabamento do Hyundai também desaponta, com excesso de plásticos de baixa qualidade. Outro destaque negativo vai para a distância de 99,5 cm para ombros, na traseira – a menor do comparativo. E o valor do seguro, em R$ 3.449, é o mais alto dos apurados pela revista.

Já o T-Cross foi o que apresentou melhor desempenho na pista. O SUV da Volkswagen acelera de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos e deu uma surra nos rivais nas medições de consumo, com os melhores números, com destaque para 15 km/l na estrada. A explicação para isso está no fato de que o motor do T-Cross tem recursos que os motores dos concorrentes não têm, como turbo e injeção direta de combustível, que lhe garantem melhor rendimento.

O T-Cross também se mostrou mais bem equipado. Ele é o único com freio automático pós-colisão, faróis de neblina direcionais, detector de fadiga, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e a plataforma digital que inclui o Manual do Proprietário Cognitivo (usa inteligência artificial para esclarecer dúvidas do motorista) e o aplicativo App Connect (permite acessar dados do veículo, histórico de viagens, agenda de manutenção e gastos com combustível). Complementam seu pacote de série: controle de estabilidade, assistente de partidas em rampas, bloqueio eletrônico do diferencial e 6 airbags: proteção que garantiu nota máxima nos testes do órgão de segurança Latin NCAP.

E no que diz respeito aos custos de propriedade, o VW ganha pontos ao oferecer três revisões grátis. Ao volante, ele tem a direção mais suave da categoria e a suspensão, macia. Pelo rendimento (desempenho e consumo) e conteúdo (principalmente pelos itens de segurança e conectividade), e pelo projeto moderníssimo, o T-Cross se consagra em primeiro lugar.