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A Stellantis e a Mercedes-Benz interromperam a construção de uma fábrica de baterias na Alemanha, diante da desaceleração das vendas de automóveis elétricos e os altos custos para implantação e manutenção das atividades. A Automotive Cells Company (ACC), que desenvolve três fábricas de baterias na Europa a um custo total de 7 bilhões de euros (mais de R$ 40,4 bilhões, na cotação atual), reavalia sua estratégia em Kaiserslautern, com uma das opções de fabricação de células de lítio-ferro-fosfato (LFT) de baixo custo. Conforme afirmado pelo CEO Yann Vincent, a demanda por veículos elétricos desacelerou na Europa.

A fábrica, que deverá custar pouco mais de 2 bilhões de euros, com um plano inicial para produzir células de íons de lítio, também terá a sua data de início de operação adiada em cerca de dois anos. A revisão da tecnologia de baterias e a economia de custos na antiga fábrica da Opel se somam a uma linha crescente de projetos de veículos elétricos que estão sendo reformulados à medida que esse mercado enfrenta dificuldades. Vários países da Europa eliminaram ou reduziram os incentivos de compra, o que reduziu drasticamente as vendas de veículos.

Os fabricantes também passaram a apostar na venda de mais híbridos plug-in e esperam manter os carros com motor a combustão em produção até a próxima década. A Automotive Cells Company (ACC) decidirá até o fim deste ano ou início de 2025 o futuro da fábrica de Saarland, na Alemanha. Daí levará até dois anos e meio para fabricar as primeiras células. Os planos para a fábrica estão atualmente em modo de espera. A fábrica de Kaiserslautern recebeu 437 milhões de euros em subsídios dos governos da Alemanha e de Saarland, e a ACC solicitou financiamento adicional.

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