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Afetados pelas baixas vendas dos carros elétricos, algumas fabricantes estão dispensando funcionários, enquanto outras estão revendo o investimento que havia sido previamente anunciado em automóveis totalmente recarregáveis nas tomadas. Mas, afinal, o que está acontecendo? Analistas apontam para um grande conjunto de fatores. Um deles é que as previsões de vendas desse tipo de veículo feitas por muitas montadoras não se concretizaram. Devido ao custo elevado dos veículos, da fraca infra-estrutura de recarga e também por conta da adesão baixa dos consumidores, a União Europeia já pensa em flexibilizar as datas de proibição da produção de carros com propulsores a combustão. A Tesla, que só fabrica carros elétricos, dispensou de uma vez 10% da sua força de trabalho, medida que foi tomada após a queda no número de vendas. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda na comercialização de veículos da marca norte-americana foi de significativos 8,5%.

A decisão foi tomada também em razão da forte concorrência de preços contra os fabricantes chineses de carros elétricos. Isso representa um significativo corte dos cerca de 140 mil funcionários da companhia com sede na Califórnia (EUA). A empolgação das montadoras parece diminuir aos poucos, e as ações da Tesla e de outras montadoras apontam para uma cautela maior, evitando a ruptura do segmento dos elétricos por completo. Nesse contexto, vale destacar uma provável mudança nos planos iniciais do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Uma das plataformas do seu governo é eletrificar metade dos carros novos americanos até 2030. Esta é uma medida muito ousada para a terra dos motores V8 movidos a gasolina, preferência consolidada há muitas décadas no país.

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