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Existem sinais muito evidentes (e preocupantes) de que a oferta de veículos elétricos é bem maior do que a demanda real por estes automóveis no mundo. Muitas pessoas estão mais propensas a comprar carros híbridos ou com motores a combustão, primeiramente por conta da falta de estacionamentos onde podem carregar os veículos e pela demora na recarga. Além disso, os consumidores começaram a perceber que o mercado de veículos usados elétricos é pior que o dos carros a combustão.

As pessoas se preocupam com a vida útil das baterias, porque substituir uma bateria é quase tão caro quanto comprar um carro novo. Além disso, as melhorias contínuas na tecnologia das baterias fazem com que os carros com apenas alguns anos de uso já estejam irreversivelmente obsoletos. Este obstáculo será minimizado quando a substituição das baterias se tornar mais barata e mais eficiente. Mas esse momento ainda não chegou. As baterias não funcionam tão bem no frio ou em temperaturas elevadas, o que reduz a autonomia dos veículos elétricos. Além disso, elas carregam mais lentamente – e algumas simplesmente deixam de funcionar apropriadamente.

Outro indicativo da baixa aceitação dos carros elétricos é a menor quantidade de vendas da Tesla em 2024. Desde o começo do ano, a montadora de Elon Musk teve o pior desempenho entre as 100 maiores empresas do mundo em valor de mercado até agora, segundo a consultoria Gavekal, amargando uma queda de 11,5%. “Agora que as montadoras chinesas têm fácil acesso ao crédito bancário, o caminho de menor resistência vai ser tentar ganhar share de mercado e eliminar a concorrência através da redução de preços e margens. Isto não é uma boa notícia para os concorrentes – nem para os acionistas”, afirma Louis-Vincent Gave, fundador e CEO da Gavekal.

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