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A falta de componentes para automóveis continua causando descompasso entre produção e demanda na indústria nacional de veículos. Mesmo em um mercado afetado por inflação, juros elevados e restrição dos bancos nos financiamentos, há filas de espera de longos meses para alguns modelos de carros, que pode chegar a 7 meses em determinadas concessionárias. A escassez afeta vários tipos de automóveis e comerciais leves, principalmente as versões de entrada, segundo lojistas.

Algumas montadoras de automóveis estão dando conta de contornar esta situação. Com a disponibilidade de componentes, a Volkswagen tem convocado parte dos funcionários para trabalho extra aos sábados e até domingos desde meados de setembro, para completar carros que aguardam peças no pátio da fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Um dos modelos fabricados nessa planta, o Polo, teve sua linha 2023 colocada à venda a partir do dia 6 de outubro, e mais de 7 mil unidades foram comercializadas em apenas duas horas.

Já a General Motors, para dar conta da demanda brasileira e das exportações (e tentar evitar uma demora nas entregas), passou a fabricar o SUV Chevrolet Tracker também em sua fábrica na Argentina, complementando a produção em São Caetano do Sul. As primeiras unidades do Tracker argentino começaram a chegar ao Brasil neste mês.

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