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Quando o assunto são automóveis, existem modelos que fizeram e até hoje fazem os brasileiros “torcerem o nariz”, rendendo diversas dores-de-cabeça para os seus proprietários. Confira alguns exemplos de carros que sentiram o peso da rejeição do mercado nacional e não conseguiram reverter esta situação até hoje:

Fiat Marea

Com mecânica complexa demais para sua época, o Marea tinha uma gama de motores com 5 cilindros e cabeçote de 20 válvulas, além de bobinas individuais, variador de fase e refrigeração a sódio na válvula de escape. No final dos anos 1990 e começo dos anos 2000, as ferramentas e a execução dos reparos não eram refinadas o bastante para este carro. E ainda houve um erro da própria Fiat ao informar o intervalo de troca de óleo, definido para 20 mil km (sendo que o recomendado é até 10 mil). Resultado: muitos exemplares acabaram apresentando borra no motor, e hoje é muito difícil encontrar uma unidade bem-tratada.

Hyundai Veloster

Na época do seu lançamento, em 2011, a CAOA divulgou que o Veloster tinha sistema de injeção direta de combustível, 140 cavalos e consumo que chegava aos 15,4 km/l. Mas era tudo mentira: o motor dos veículos importados para o Brasil vinha com a injeção indireta, rendendo só 128 cavalos. De esportivo, só o visual: o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h de 12,8 segundos era pior que o de hatches compactos com motor 1.6. Resultado: o carro de três portas da Hyundai virou motivo de piadas e foi vendido no País somente até o começo de 2014.

Ford Fiesta

O Fiesta lançado em 2013 ficou manchado pela má fama decorrente do câmbio automatizado Powershift, que também equipou Focus e EcoSport. Rendeu tantas dores de cabeça, por conta das peças caras e recorrentes quebras, que a transmissão chegou a virar alvo de abertura de processo administrativo pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Entre os principais sintomas do câmbio quando apresenta problemas, estão trancos no engate das marchas, atrasos nas mudanças, seleção apenas de marchas pares ou ímpares, nenhuma marcha engatar, superaquecimento, e ruídos estranhos, além de outras anomalias.

Citroën C4

É um carro que pode apresentar diversos tipos de problemas, a depender de qual modelo estivermos falando. Nos exemplares mais antigos, com motores 1.6 ou 2.0 aspirados (Hatch, Picasso e Pallas) e câmbio automático, são recorrentes os problemas de quebras da transmissão AL4. Nas versões turbinadas (Lounge e Picasso) antes de 2016, o motor é famoso pelas quebras da bomba de alta pressão, junta de válvulas e do kit de corrente de comando. Os defeitos são caros de arrumar e nada impede que eles voltem a aparecer. Apesar de serem pontos bem conhecidos das oficinas, ainda há algumas que recorrem a meios inadequados para o conserto, o que costuma fazer com que o veículo apresente problemas rapidamente – e isso agrava ainda mais a situação.

Peugeot 207

São tantos problemas que o preço dos exemplares do 207 no mercado de carros usados é, em geral, bem mais baixo que o de seus rivais. O Peugeot apresenta o problema recorrente de queima da junta do cabeçote no motor 1.4, o que leva à mistura de óleo e líquido de arrefecimento. As outras questões são a quebra do câmbio automático (o mesmo que equipou o Citroën C3 e o C4), além de fragilidade nas bieletas, no conjunto traseiro da suspensão e vazamento de um capacitor que atua dentro do módulo do carro (que, por sua vez, compromete a placa e leva à falha de funcionamento). A mão-de-obra tem que ser qualificada para diagnosticar e resolver alguns dos problemas que o carro apresenta.

Chery Celer

Este modelo da marca chinesa Chery é outro que costuma sobrar no mercado de usados, e não faltam motivos para isso. Há donos que relatam folga no pedal de freio, problemas elétricos (alguns que podem impactar no funcionamento do motor, como defeitos no módulo), ruídos nas caixas de marchas e até mesmo quebras. Além disso, encontrar algumas peças de reposição não costuma ser tarefa fácil. E ainda é um carro tem fama de beberrão, válida tanto para o hatch, quanto para o sedã.

Carros da Subaru em geral

Como a operação da Subaru no Brasil é pequena, o pós-venda para veículos com mais de alguns anos de fabricação – sejam eles o Impreza, o Forester, o Legacy ou o XV – se torna algo caro e complicado. Além do mais, segundo relatos de vários donos nas redes sociais, é comum que as estadias em oficinas mecânicas venham a se tornar prolongadas. Tudo isso leva à queda na liquidez dos veículos no mercado de seminovos – outro ponto de queixa dos donos que querem vender seus carros.

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